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Educação, Dever de Todos
Sexo, Energia Para Ser Valorizada Na Escola

Educar sexualmente significa orientar a criança para que passe pelas fases de evolução de sua sexualidade de forma que sua vida afetiva se estruture de modo sadio. Ajuda a criança e o jovem a encontrar uma forma de satisfazer seus impulsos e superar as tensões do ambiente. Favorece um ajustamento do indivíduo consigo mesmo, livrando-o da ansiedade que desvia suas energias, inclusive dos estudos. Ou seja, muitas crianças e jovens ocupam seu tempo procurando entender o que está acontecendo com o seu corpo e com a sua mente. A informação gradual e adequada os ajudará a vencer essa ansiedade natural provocada pelo próprio desenvolvimento.

Educação Sem Medo
Uma educação sexual adequada oferece condições para que a criança e o jovem assumam seu corpo e sua sexualidade com atitudes positivas, sem medo ou culpa, preconceito, vergonha, bloqueios ou tabus. Favorece o crescimento exterior e o interior, em que há respeito pela sexualidade do outro, responsabilidade pelos próprios atos e direito a sentir prazer, emocionar-se, rir ou chorar, enfim, viver de forma sadia. Possibilita ao jovem desenvolver-se com confiança, graças às respostas obtidas a seus questionamentos e ao espaço que lhe é dado para criticar, transformar valores e participar de seu ambiente social.

A educação sexual se caracteriza por ter de estar continuamente adequada às necessidades do jovens que vivem num mundo em constante mudança. Por isso é informal e contínua: todos se educam e se reeducam continuamente. Ou seja, as pessoas estão sempre se analisando e se avaliando, estão sempre percebendo e escolhendo uma forma harmoniosa de viver de forma sadia. Possibilita ao jovem desenvolver-se com confiança, graças ás respostas obtidas a seus questionamentos e ao espaço que lhe é dado para criticar, transformar valores e participar de seu ambiente social.

A educação sexual se caracteriza por ter de estar continuamente adequada ás necessidades dos jovens que vivem num mundo em constante mudança. Por isso é informal e contínua: todos se educam e se reeducam continuamente. Ou seja, as pessoas estão sempre se analisando e se avaliando, estão sempre percebendo e escolhendo uma forma harmoniosa de viver, estão sempre decidindo a sua conduta e buscand0o prazer e uma forma responsável de amar. Além disso, todos estão sujeitos ao processo de educação sexual, em qualquer faixa etária e em qualquer lugar, consciente ou inconscientemente. Vivemos em um mundo erotizado e temos que continuamente elaborar o que vemos ou ouvimos e formar uma opinião pessoal – é um tipo de educação dinâmica, constante mutante e sempre presente!

Formas de Educação Sexual
Desde que nascemos começamos a receber educação sexual, seja pelo nome que nos dão (nome de homem ou de mulher), seja pelo modo com que nos tratam, nos vestem e nos presenteiam. No decorrer do crescimento vamos percebendo esses códigos e passamos a assimilá-los de forma indireta, como informação não-verbal. Informação não-verbal é aquela que se realiza sem precisar dizer nada, porque é fruto da observação da própria criança. Faz parte de um conjunto de códigos que a criança aprende como parte de seu processo educativo.

A educação sexual por meio de informação verbal é aquela em que a palavra aparece, seja por parte da criança ou por parte dos pais, educadores ou outros. A criança verbalizará sua pergunta, geralmente depois de muito observar, por não ter conseguido concluir sozinha ou para conferir suas conclusões pessoais. Muitas vezes perguntará uma coisa para tentar descobrir outra.

As respostas dos adultos devem ser simples, claras e verdadeiras, além de adequadas á idade da criança ou do jovem. E é preferível falar pouco, pois se ela desejar maiores explicações, sabe que o diálogo já está estabelecido, que sempre terá um canal de comunicação aberto para esse assunto.

A informação não-verbal e a informação verbal familiar fazem parte do que se chama de “educação sexual informal”. A educação sexual formal é sistemática, segue um planejamento com conteúdos programados, tem estratégias próprias e cunho científico. É realizado por meio de aulas, palestras, discussões, estudos de casos, dramatizações, vídeos e outros recursos didáticos, e faz parte dos temas transversais previstos pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), recebendo a denominação de Orientação Sexual.

Além disso, os educadores precisam ter claro o conceito de formação e informação: formar é despertar na criança e no jovem aquela energia interior que os torna capazes de lutar e conquistar o equilíbrio. Faz também com que enfrentem as derrotas e as vitórias para se tornarem adultos equilibrados, responsáveis e, sobretudo, livres, mesmo em um contexto em que os valores morais têm pouco sentido. A formação depende da informação, dos conteúdos verbais trocados entre educando e educador. Assim, à medida que responde às perguntas científicas, o educador provoca uma reflexão sobre comportamentos, metas de vida, opiniões pessoais, para que o educando crie um ponto de vista próprio.

Hália Pauliv de Souza,
Escritora e palestrante, autora do livro “Sexo”,
energia presente em casa e na escola”,

edições Paulinas (entre outros). Curitiba,PR.
Endereço eletrônico: ohs@voe.com.br

Revista Mundo Jovem/Fevereiro-2006

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